E nos teus olhos de cão faminto,
Enxergo carência e um vazio latente,
E tu que busca de porta em porta
migalhas qualquer pra mente
Encontraste em mim a forma perfeita
para matar-te a fome e esses desejos.
E quando chegaste perto
Tão forte senti na minha pele o ar
do teu fucinho farejando meu corpo quente
Que cause me perco entre tuas patas
No meio dos teus latidos dementes.
Cão, com mais desejos do que saceios,
Saia a procura de outras migalhas
Por que deste tal alimento...não!
Apenas os deuses consomem da minha alma.
Não, não farei caridades
porque tens que aprender a revirar o lixo
e fazer dele uma nobre casa.
Solitário , mas não tenho dó da tua vida de rua
Já conhece a cidade,as esquinas...são todas suas...
Vá vadiar noutro canto,tentar comer da própria lua!
Enxergo carência e um vazio latente,
E tu que busca de porta em porta
migalhas qualquer pra mente
Encontraste em mim a forma perfeita
para matar-te a fome e esses desejos.
E quando chegaste perto
Tão forte senti na minha pele o ar
do teu fucinho farejando meu corpo quente
Que cause me perco entre tuas patas
No meio dos teus latidos dementes.
Cão, com mais desejos do que saceios,
Saia a procura de outras migalhas
Por que deste tal alimento...não!
Apenas os deuses consomem da minha alma.
Não, não farei caridades
porque tens que aprender a revirar o lixo
e fazer dele uma nobre casa.
Solitário , mas não tenho dó da tua vida de rua
Já conhece a cidade,as esquinas...são todas suas...
Vá vadiar noutro canto,tentar comer da própria lua!
2 comentários:
Às vezes me sinto assim, cão. Talvez como no poema de Afonso Romano Sant'Anna... talvez não.
Desejo um belo 2009. Que ele ACONTEÇA em sua vida!
Ósculos!
ESSE FOI O Q MAIS GOSTEII
TALVEZ PQ EU SEJA COMO UM VIRA LATA ..
HSUAHSAU
BJ
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